Dirigiram-se ao pequeno tanque onde podiam lavar a cara e as mãos. Karti riu-se do estado em que se encontravam as suas mãos. Por muito que quisesse controlar-lhes os movimentos, elas não pareciam obedecer.
– Olha para isto! Estou toda a tremer!
– São os músculos que estão cansados – explicou Guevin, olhando para as suas próprias mãos. O problema era o mesmo. – O pior é que isto ainda vai doer… E as pernas…?
– Eu não sei se vou aguentar – disse Karti com um súbito nó na garganta. – O que é que me acontece se eu falhar nos treinos?
Guevin tinha uma ideia sobre o assunto, mas não quis dizer nada.
– Não te ponhas a pensar nisso. Vais ver que ganhas mais força e consegues.
Karti sorriu-lhe. Estava a ser simpático… Que estupidez a sua, pensou Guevin. Tinha dito, no treino, que ela não iria conseguir voltar para casa se lutasse assim. Nem pensara nas consequências daquela frase!
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