Guevin, apoiado no muro que servia de vedação à casa, observava em silêncio. (…)
Os guardas que escoltavam os recrutas caminhavam com um passo decidido, fazendo sentir a autoridade que lhes fora conferida. Guevin ficou impressionado com o barulho das botas na estrada, mas logo a sua atenção foi desviada.
Um festival de cores envolvia o grupo que se aproximava. O chefe dos guardas, um homem de expressão fechada e dura, estava envolto numa nuvem escura. O rapaz, por seu lado, parecia rodeado de cores fracas, sempre em mutação. Percebeu de imediato que isso se devia a uma estado de medo e confusão.
Mais por curiosidade do que por dúvida, Guevin olhou para os pais. Lá estavam, como sempre, tranquilos, e a ajudar quem precisava. À sua volta só conseguia ver uma luz que lhe era familiar.
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